Gosto de chegar em casa correndo entre dois compromissos, ir para a kruzinha e criar algo simples e delicioso para um almoço. Rúculas, saladinha de cenoura com abobrinhas raladas, passas, brotos de alfafa, sementes de girassol sem casca, maçãs e abacate. Para finalizar, um molho tailandês com shoyu, gengibre, mel e pimenta dedo de moça. :)
Quem inventou essa história de colocar doces em copinhos, devia ganhar um prêmio. Adoro! Sempre consigo um efeito especial em qualquer sobremesa que invento de última hora. Dessa vez foi de castanha de caju com manga e damascos e, o mesmo creme, com bananada krud e amoras evaporadas. Dá pra ver a dancinha que fiz quando servi? rsrsrs
Hoje acordei sentindo tanto frio que fiquei me perguntando se não seria melhor comer algo quentinho. Na hora de ir para a cozinha pensar o que fazer para o almoço, tinha a intenção de fazer um amornado (aquecer o alimento até a temperatura que a mão aguenta). Mas, fazem uns três anos que não como nada quente e, na hora "h", lembrei dos chineses que dizem que no frio devemos tomar sorvetes e no calor, sopa. Para mim, faz sentido. Quando saio com amigos para tomar um açaí que vem muito gelado, levo horas para conseguir tomar sem ter dores na cabeça. Sentindo bem, prefiro mesmo o alimento à temperatura ambiente que não dá maiores trabalhos ao corpo...
Durante toda minha vida estive apaixonada pelos processos de criação. Na cozinha sou autodidata desde os vinte anos, quando me casei e descobri o prazer de cozinhar para a família e os amigos. Quando entendi em meu corpo os benefícios de uma alimentação vegetariana e crua, quis dedicar minha vida a pesquisar novos produtos que pudessem satisfazer as memórias afetivas que temos ligadas à alimentação tradicional. Gosto de criar opções saudáveis e tão ou mais saborosas quanto as que recebemos de nossos avós.
Agora, com esse conhecimento adquirido, pretendo viver experiências mais profissionais e poder levar os benefícios destes produtos para mais e mais pessoas.